Não é tão estranho saber que mais de 66% de todos os Land Rovers fabricados ainda estão em condições de uso. São praticamente a prova do tempo, com sua carroceria em alumínio e feitos para enfrentar os mais inóspitos locais.
Este é um bom exemplo de sobrevivente, infelizmente um tanto quanto abandonado pelo dono atual, que herdou há alguns anos este bravo guerreiro. Mas nada que um pequeno trato não o devolva a plena condição de uso.
Esta capota curta é um pouco rara, sendo que já fotografei um irmão dele com capota integral. Se não me engano estas capotas são facilmente removíveis. Não tenho certeza do ano, mas pelas luzes de direção dianteiras e por não ter a portinholas de entrada de ar na base do para-brisa me leva a crer que seja 1950.
31 de dezembro de 2012
26 de dezembro de 2012
4 Opaleiros da Bahia na Opalapa: Uma jornada inesperada!
Depois que publiquei as fotos do Opala de Arrancada, o Fábio Turcão, opaleiro de longa data, viu e comentou que conhecia o preparador que fez o carro. Aí um outro amigo dele, que também o conhecia entrou em contato e acabou comentando sobre essa aventura deles para ir ao encontro Opalapa, em Curitiba.
Abaixo das fotos o depoimento dele, nosso novo amigo Helton Carlos Pereira dos Santos:
Abaixo das fotos o depoimento dele, nosso novo amigo Helton Carlos Pereira dos Santos:
" Gostaria de enviar a nossa historia para quem sabe ser matéria c/ o pessoal do clube do Opala da Bahia Q fez a viagem até o evento Opalapa 2012 Q fica próximo de Curitiba PR. Fui um dos Q encarou o desafio e
colocou a caravan Special 1976 4 cilindros cambio em cima 3 marchas bem original, inclusive c/ carburador de corpo simples. Sou proprietário de outros 2 modelos da linha, 1 Diplomata 6 cilindros 1991 Azul drava e um Opala SS 6 cilindros modelo 1978 Amarelo c/ faixas pretas c/ preparação simples. Trabalho na empresa Ford Motor Company área de pintura.
Os carros por ordem de ano e os donos foram:
Caravan Special Branca ano 1976 cambio royal 3 marchas - Helton Calos
Caravan SS Abóbora Boreal ano 1979 - Rogerio Torres
Caravan Comodoro Azul claro ano 1990 - Emerson Tiago Cabañas
Opala Comodoro Vermelho ano 1991 - Juarez Santos
Nos encontramos na Terça-feira dia 13/11/2012 as 3hs da manhã no 1º pedágio da BR 324 cerca de 30 km das nossas casas, fazemos parte do Clube do Opala da Bahia Q se reúne em Salvador mas Q tem sócios de
diversas cidades vizinhas como Camaçari, Lauro de Freitas, Candeias e Dias Dávila. A viagem foi tranquila, pretendíamos parar para dormir em Governador Valadares - MG mas uma auto peças ainda na Bahia c/ seus
estoques de peças Old Stock nos esperava e todo bom antigo mobilista é fissurado em peças originais de stock antigo. Com a perda de tempo não conseguimos chegar em Gov. Valares e paramos para dormir em Teófilo
Otoni já as 19hs. Na manhã seguinte pegamos estrada as 7hs da manhã onde pretendíamos parar p/ dormir em São Paulo na área do litoral, no destino uma depressão na pista quase gerou uma tragedia. A pista cedeu
de um lado e ficou alto do outro formando uma rampa, como estávamos andando ligeiro e um atrás do outro e não tinha sinalização quando conseguimos avistar a rampa não dava mais tempo de parar e sim só
diminuir a velocidade. Tinha 1 carro comum, destes de plastico de hoje em dia a frente do Opala e a minha Caravan Branca atrás do comodoro quando vi a lanterna acender dos 2 carros, como não vinha ninguém no
sentido oposto puxei para o lado e ultrapassei foi aí Q me deparei c/ a rampa, o Q no momento não dava mais tempo de frear, nesta hoje foi chamar por Deus e torcer pra Q nada D+ acontecesse. A caravan não pulou, ela simplesmente deu um voou, as 4 rodas literalmente saíram do chão os parceiros até perguntaram se ela tinha tomado Red Bull, o comodoro tb voou e a caravan SS deu um pulo, só a caravan Comodoro é Q
escapou conseguindo V e frear a tempo. Todos os carros ficaram praticamente ilesos. Só apareceu folga em coletor de escape, tubo de escapamento rachado, buchas da suspensão estragadas entre outras coisas simples. Nada Q prejudicassem a viagem ou tirasse o brilho do desafio. Como já estávamos atrasados por causa das peças decidimos rodar até mais tarde e chegar no litoral mas a falta de vagas em Hotéis e alguns não tinham garagem pra nossos filhotes decidimos ir mais em frente e nesta de rodar mais e mais chegamos em Curitiba as 7hs da manhã, destino este Q estava previsto chegar na quinta-feira a tarde.
Chegando em Curitiba ainda sem dormir fomos levar os guerreiros pra manutenção, a indicação veio através de Rafael Q nos levou a oficina do preparador de Opala Jean Dolberth em Araucária - PR que nos atendeu em pleno feriado afinal era 15 de novembro. O amigo deu a devida manutenção, atenção e afinação pra Q os 4 cilindros voltassem andando bem e c/ baixo consumo. No decorrer dos dias pudemos desfrutar do clima frio e dos belos churrascos típicos da região Sul do País. O dia D foi recheado de muitos acenos, reencontro c/ amigos Q conheci
nos festivais passado e de muita gente querendo saber da aventura. Nenhum de nós pudemos ficar calados, nem se quiséssemos pois todos ficaram surpresos e queriam saber detalhes da viagem. Ficamos sabendo Q muitos da região Q nem tinham pensamento de ir ao evento tomaram coragem de colocar seus bólidos na estrada devido termos vindo de tão longe. Foram 2.600km de estrada só pra ir ao evento. Era muita gente surpresa em V Opaleiros de tão longe, até o organizador não acreditou Q iriamos e depois de V fotos dos Opalas na manhã Q chegamos em frente ao Hotel passou em frente pra V se era verdade, KKKKKKKK
Ganhamos troféus de Caravan, Opala e Clube mais distante, fomos homenageados por todos opaleiros e organização Opalapa mas o mais importante pra tá escrito no para brisa do meu carro.
A realização de um sonho, não tem preço.
completando a frase não tem obstáculos, barreiras, distancia, cansaço etc. "
Ford Galaxie Landau 1982
Encontrei este Landau na porta da loja do Mário..(sem piadinhas, por favor...rsrsr).
Este, assim como a maioria dos que sobreviveram, está muito bom de lata e com praticamente quase todos os detalhes no lugar. Notei apenas ferrugem no para-choque dianteiro, mas nada que uma nova cromeação não faça voltar ao estado original.
Conversei com o proprietário, parece que ele é o segundo dono e que o primeiro personalizou alguns itens como os bancos em couro azul, tapetes e outros detalhes. Pena que não ficou boa a foto do interior. Mas as outras valeram a pena.
Este, assim como a maioria dos que sobreviveram, está muito bom de lata e com praticamente quase todos os detalhes no lugar. Notei apenas ferrugem no para-choque dianteiro, mas nada que uma nova cromeação não faça voltar ao estado original.
Conversei com o proprietário, parece que ele é o segundo dono e que o primeiro personalizou alguns itens como os bancos em couro azul, tapetes e outros detalhes. Pena que não ficou boa a foto do interior. Mas as outras valeram a pena.
22 de dezembro de 2012
Fhorsche - Fusca estilo Porsche
Aquele meu cliente do Corcel azul sempre aparece com carros interessantes.
Mesmo não sendo fã de Fuscas, tenho que admitir que este está impecável.
Discreto e elegante (se é que se pode dizer isso de um fusca), manteve a originalidade e se apropriou de itens da parte nobre da família.
As rodas são de modelos de Porsches atuais, e o aro grande praticamente mantém o diâmetro de rodagem, o que é bom para a geometria da suspensão, a qual foi rebaixada levemente, na medida certa.
Pequenos detalhes externos como os espelhos e setas dianteiras do Fusca Mexicano completam o estilo. A única alteração que eu faria seria a troca das lanternas traseiras por aquelas que lembram as do New Beetle, não tão salientes e um pouco abauladas. Mas estas são ok.
Internamente vemos um pequeno sub-painel com marcadores extras e um grande contagiros com shift light, o que sugere um motor mais esperto. Quando conversar com ele vou perguntar e complemento aqui.
Por coincidência, outro cliente estacionou um Fusca da mesma cor. Muito conservado, manteve a originalidade e está a venda.
Mesmo não sendo fã de Fuscas, tenho que admitir que este está impecável.
Discreto e elegante (se é que se pode dizer isso de um fusca), manteve a originalidade e se apropriou de itens da parte nobre da família.
As rodas são de modelos de Porsches atuais, e o aro grande praticamente mantém o diâmetro de rodagem, o que é bom para a geometria da suspensão, a qual foi rebaixada levemente, na medida certa.
Pequenos detalhes externos como os espelhos e setas dianteiras do Fusca Mexicano completam o estilo. A única alteração que eu faria seria a troca das lanternas traseiras por aquelas que lembram as do New Beetle, não tão salientes e um pouco abauladas. Mas estas são ok.
Internamente vemos um pequeno sub-painel com marcadores extras e um grande contagiros com shift light, o que sugere um motor mais esperto. Quando conversar com ele vou perguntar e complemento aqui.
Por coincidência, outro cliente estacionou um Fusca da mesma cor. Muito conservado, manteve a originalidade e está a venda.
Opala de Arrancada!
Um cliente do meu estacionamento me pediu uma vaga temporária para abrigar um carro de arrancada até que ele possa ir a oficina.
Eu achava que era um Gol, carro comum nessas provas, mas tive uma boa surpresa ao ver que era um 6 cilindros!
A carroceria está em ótimo estado, até os embemas estão todos lá, e bem conservados. Eu fico dividido, acho que o destino de um clássico é ser restaurado e ficar o mais próximo do estado que saiu da fábrica. Mas mesmo quando eram 0 km alguns já eram destinados às pistas, então vamos imaginar que ele está onde sempre pertenceu, e melhor ainda, na ativa!
Eu achava que era um Gol, carro comum nessas provas, mas tive uma boa surpresa ao ver que era um 6 cilindros!
A carroceria está em ótimo estado, até os embemas estão todos lá, e bem conservados. Eu fico dividido, acho que o destino de um clássico é ser restaurado e ficar o mais próximo do estado que saiu da fábrica. Mas mesmo quando eram 0 km alguns já eram destinados às pistas, então vamos imaginar que ele está onde sempre pertenceu, e melhor ainda, na ativa!
21 de dezembro de 2012
Fusca Conversível Amarelo
Quando cheguei em casa hoje, logo após o almoço, ele estava me esperando quase na porta de casa, como que a pedir que fosse fotografado!
Não era um modelo conversível originalmente, é possível ver que foi uma adaptação. Porém muito bem feita, aparentando boa qualidade e capricho nos detalhes.
Pessoalmente não gostei dos estribos e das rodas que, apesar de não serem feios, não condizem com o restante, que tem um ar mais retrô, quase réplica do original.
Volante de madeira com o emblema do Castelo de Wolfsburg, o mesmo do capô (na foto do detalhe), os apliques em madeira no painel, os bancos em duas cores e com costura quadriculada, as lanternas e a luz de placa etc. são detalhes que mostram o esmero da criação deste modelo exclusivo.
Como já disse anteriormente, não sou fã de fuscas, mas é um caso que merece ter as fotos publicadas aqui.