Projetado por Giorgetto Giugiaro no mesmo ano que fundou a Italdesign, ainda um jovem, tem linhas harmoniosas e insinuantes, sempre remetendo a velocidade, como deve ser um puro-sangue.
Foi escolhido o nome de um vento violento e frio do norte europeu, e se pronuncia "Borá".
Parte do teto e as colunas dianteiras são em aço inox escovado, muito antes do DeLoren e com muito mais charme.
Seu motor V8 com duplo comando de válvulas no cabeçote e 4 carburadores duplos Weber 42 gera 320 CV e 49 m/kgf, números respeitáveis até hoje, 36 anos depois e que permitiam que atingisse 280 km/h.
Couro nos bancos, ar-condicionado, instrumentação completa.
Curiosamente o banco não se movimenta para a frente ou para trás. Os pedais e o volante é que são ajustáveis!
Alguém pode perguntar o que um carro maravilhoso e raro (foram feitos somente 530 Boras) como esse está fazendo nessa oficina simplória.
Mas essa oficina é a do Fininho, no Tatuapé, e vários colecionadores desses carros só confiam nele para fazer a manutenção, como por exemplo o dono dessa Ferrari 550 Maranelo, ou o dessa 308 GTS, ou o dessa Maserati Ghibli, o desse BMW 2000 CS ou ainda o desse Tudor 1933.
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