30 de maio de 2013

Jeep Willys M38

Estas fotos foram tiradas quando ele saiu da reforma, há poucos anos, e atualmente não está quase nada diferente.

O dono não sabe me dizer se é um CJ3B (civil) ou a versão M38 (militar). O Exército brasileiro usou os dois, sendo a versão CJ3b "militarizada". Mas eu sei que o farol de aproximação (que fica sobre o para-lama dianteiro direito, com abas para que a luz não seja vista por um reconhecimento aéreo) é original, assim como o Bujão de Gasolina preso no suporte traseiro ao lado do estepe e pelas fotos da reforma dá para ver que o chassis é reforçado, assim como a suspensão, características do militar. Lembro que nos anos 70-80 havia um ferro-velho aqui de São Paulo com vários desses vendidos pelo exército e era até barato comprar um que podia facilmente ser colocado para rodar. Talvez esse seja um deles.

           


Abaixo as fotos de uma fase da reforma. Pode parecer fundo de quintal, mas são extremamente cuidadosos e são especializados em Jeeps. 
Assunto para outra postagem.



O motor foi trocado por um GM 151 (opala 4 cilindros) principalmente pela facilidade de manutenção.



24 de maio de 2013

Maserati Bora 1977

Impossível ficar indiferente ao Tridente da casa de Bologna . Foi por isso que não tive dúvidas em parar o carro (e adiar uma atividade) para fotografar um carro que eu considero uma obra de arte e mecânica do mais alto nível.




Projetado por Giorgetto Giugiaro no mesmo ano que fundou a Italdesign, ainda um jovem, tem linhas harmoniosas e insinuantes, sempre remetendo a velocidade, como deve ser um puro-sangue.
Foi escolhido o nome de um vento violento e frio do norte europeu, e se pronuncia "Borá".


Parte do teto e as colunas dianteiras são em aço inox escovado, muito antes do DeLoren e com muito mais charme.





 

Seu motor V8 com duplo comando de válvulas no cabeçote e 4 carburadores duplos Weber 42 gera 320 CV e 49 m/kgf, números respeitáveis até hoje, 36 anos depois e que permitiam que atingisse 280 km/h.



Couro nos bancos, ar-condicionado, instrumentação completa.

Curiosamente o banco não se movimenta para a frente ou para trás. Os pedais e o volante é que são ajustáveis!


Alguém pode perguntar o que um carro maravilhoso e raro (foram feitos somente 530 Boras) como esse está fazendo nessa oficina simplória.
Mas essa oficina é a do Fininho, no Tatuapé, e vários colecionadores desses carros só confiam nele para fazer a manutenção, como por exemplo o dono dessa Ferrari 550 Maranelo, ou o dessa 308 GTS, ou o dessa Maserati Ghibli, o desse BMW 2000 CS ou ainda o desse Tudor 1933.

DeSoto Fireflite V8 Hemi 1955

Acredito que seja um dos carros mais raros que eu já fotografei. Pelo menos aqui no Brasil.
Não sei bem o motivo, mas por aqui os DeSotos nunca foram muito populares, no sentido de quantidade. Talvez a política de vendas da marca não se interesasse por nós.
Mas eram belos, confortáveis e com uma mecânica refinada e robusta.

 
Design do painel típico da época e muito bonito a meu ver.
Vinha com câmbio automático (Powerflite), Direção hidráulica e vidros verdes originais!



   
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Este tem um motor V8 alimentado por um "quadrijet" e com câmeras hemisféricas, que a Chrysler chamava de "Hemi", mas que não era invenção ou patente deles, apenas tinham a marca registrada desse nome. Nome sempre associado a alto desempenho


Ele lembra vários outros carros da época, mas é diferente de todos, com uma leveza incomum para o tamanho do carro.
   
Posted by Picasa

18 de maio de 2013

Dodge Dart Gran Coupe 1973

Ele estava recebendo os retoques finais da restauração. Como seria entregue ao proprietário no dia seguinte e eu não poderia voltar para registrar o trabalho finalizado, resolvi publicar estas fotos, que já dão uma boa ideia de como vai ficar.
Está na mesma oficina do Pontiac Gran Prix e do Fusca Inglês
Apesar de ser uma oficina simples eles trabalham bem.












13 de maio de 2013

Pontiac Phoenix 1978

Ele está estacionado em uma rua bem escondida em bairro na região Sul (parte nobre) da cidade de São Paulo.
O dono estava na porta da casa e veio conversar, simpático. Disse que não estava conseguindo levar o projeto da reforma adiante, a placa amarela com 2 letras ainda denuncia, Também disse que  já tinha vendido. Afirmou ainda que funciona praticamente tudo, inclusive o V8, que é um 308 pol³ com cerca de 200 cv (embora no catálogo conste um 305 com 145 HP). 
Vai entregar com as  várias peças de acabamento que adquiriu pelo E-bay. Acredito que o novo dono poderá fazer a restauração completa.

Apesar de eu não gostar muito dessa fase do design americano, não deixa de ser um carro desejável.
Fazendo algumas contas entre o preço dele neste estado e o custo de uma reforma detalhada, o valor total fica abaixo da maioria dos carros médios-grandes nacionais (para o padrão americano ele era considerado familiar médio-pequeno). Acho que muita gente iria preferir este Pontiac.









11 de maio de 2013

Você conhece a Jaqueline?

Um belo nome para um belo acessório.
Apesar que a finalidade dele não seja nada bonita, como peça de design é muito elegante e prática.

A Cigarreira automática Jaqueline foi fabricada nos anos 60 aqui no Brasil. Eu pensava que era apenas uma empresa que produzia, mas descobri que foram duas (ou mais).

Esta eu herdei do meu pai, e ficou muitos anos guardada. 


Quando se abre a portinha inferior, um cigarro é puxado e apertado em direção a uma resistência (a esquerda na foto) que o acende imediatamente.
Uma lâmpada se acende ao mesmo tempo, para facilitar o manuseio no escuro.


A cigarreira fica presa na parte inferior do painel, pelo suporte do trilho.

Quando não está em uso corre por ele e fica semi-oculta.  
Para usar é só puxar em direção da traseira do veículo e abrir a portinha inferior.








Eu estou vendendo esta peça, assim como algumas outras quase tão raras.

Eu anunciei pelo Mercado Livre:


http://lista.mercadolivre.com.br/_OtherFilterID_COMHOY_CustId_14004460