3 de agosto de 2013

JPX Montez teto de Lona

O empresário Eike Batista está em evidência atualmente justamente por ter vendido sonhos como este sem nunca ter se preocupado para que eles realmente se tornassem realidade.
Ao criar a empresa JPX para ter um veículo adequado e com custo/benefício excelente para usar em suas empresas seu lado especulador falou mais forte e ao invés de consolidar o produto e a marca, se preocupou mais em criar um movimento de captação de dinheiro.
O resultado imediato foi queimar a confiança dos compradores por defeitos que poderiam ter sido evitados facilmente se tivesse passado por um processo de nacionalização sério. O principal problema era o aquecimento excessivo, algo óbvio para um veículo projetado para as condições europeias. Não devia ter começado com o motor Peugeot, primeiro francês depois argentino, sem antes tê-lo tropicalizado.
Depois de resolvidos os prolemas ele se mostrava um excelente Jipe, com uma ótima suspensão e bastante adequado aos pavimentos (ou falta deles) brasileiros, tanto que o exército comprou várias unidades.
Este aqui está em perfeito estado e com bancos que aparentam conforto.
Como usa muitas peças de veículos nacionais, não deve ter grandes problemas de manutenção e conservação. Sei que muitos tiveram a mecânica trocada, não só pela facilidade, mas para aumentar a confiabilidade, usando motores e câmbios de Toyota, Mitsubishi, GM etc. com bons resultados. Não sei se este recebeu  alguma dessas mecânicas, aparentemente não.
Acredito que seja quase tão bom quanto os engesa4 e com certeza mais baratos, mais pela má fama do que por outra coisa.







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